O vídeo foi apresentado hoje, na banca do livro "Smetak, Som e Espírito". Os convidados Silvana Moura (IRDEB/UNIJORGE), Guilherme Maia (POSCOM/UFBA) e Alberto Oliveira (UNIJORGE) avaliaram o projeto com a nota 10!
A edição foi feita a partir dos documentários "Walter Smetak", de Luiz La Saigne (1976), e "O Alquimista dos Sons", de José Valter Lima (1979).
Agora é só lutar pela publicação!
Um comentário:
Que vídeo maravilhoso! Não merecia menos do que 10 mesmo! Parabéns! Smetak era realmente um visionário! Um desses gênios que conseguem enxergar – e ouvir – muito além do que as pessoas ditas "normais". Fiquei feliz por ver que seu legado permanece e que trabalhos estão sendo realizados para que suas obras ganhem a eternidade. Ele merece. Eu vi uma exposição de seus instrumentos em Salvador há três anos. Algo muito marcante foi que vários deles tinham formas semelhantes a uma cítara, que é um dos meus preferidos pela sonoridade quase hipnótica e que se popularizou com os Beatles a partir da segunda metade de 1965.
Cheguei aqui por acaso, enquanto pesquisava algo que remetesse a uma "desconstrução" da música como as pessoas a enxergam normalmente. Mera curiosidade de músico e jornalista, que quis mergulhar um pouco mais a fundo a partir da "louca" canção "Only a Northern Song", dos Beatles, gravada na época de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, mas tida como tão anticonvencional, que ficou de fora do álbum e só foi lançada dois anos depois. E então, reencontro Smetak! Muito legal! Aliás, Smetak poderia facilmente ter tocado em "Only a Northern Song"! Ouçam-na no Youtube!
A música é especial porque brota do mais absoluto silêncio e dá formas visualizadas apenas pela imaginação. Smetak foi além e deu formas reais, físicas à imaginação. Enfim, um gênio que, literalmente, percorria as entrelinhas da música.
Parabéns pelo blog! ;-)
Um abraço,
Marcelo Nobre
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